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Controlar as emoções no trabalho

Como sabemos as emoções fazem parte da nossa vida e estão presentes em todos os momentos que vivemos, principalmente no relacionamento interpessoal. Dependendo do trabalho que escolhemos para desempenhar temos, ou não de lidar com outras pessoas, que, não nos esqueçamos também têm emoções, hábitos e traços de personalidade que precisam ser trabalhados, tal como qualquer ser humano imperfeito.


Como sabemos não existem pessoas perfeitas ou sempre felizes e de bem com a vida. Todos nós temos momentos de maior stresse, descontrolo e desajuste emocional. Mas é necessário realçar que as emoções não são sempre as “más da fita”. Elas ajudam-nos a tomar decisões de uma forma rápida e o segredo está muitas vezes na forma como as aprendemos a controlar. Lidar com um chefe muito autoritário, com um cliente frustrado com a própria vida ou com um colega que nos incomoda são algumas das situações que encontramos facilmente no mundo do trabalho. Situações como estas, num limite podem levar muitas vezes a pessoa a atingir um estado de Burnout que consiste num esgotamento físico e mental com graves consequências para o individuo. Deste ataques de ansiedade a distúrbios do sono são alguns dos sintomas para este estado de exaustão emocional. Para muitos autores o Burnout é ainda encarado como uma resposta complexa ao stress profissional prolongado ou crónico.


No entanto, para que não se chegue a este ponto há que estar alerta para os sinais que o nosso corpo nos vai dando e aprender a dominar e controlar os nossos estados emocionais.


Para não escorregarmos nas emoções negativas e nos mantermos firmes naquilo que é o que podemos fazer concretamente por nós ficam aqui algumas sugestões:


1. Trabalhar o autoconhecimento.

Conhecer-se a si próprio, como lidamos com determinada situação é essencial para aperfeiçoar o que temos a melhorar. Só conseguimos progredir se gradualmente formos trabalhando o nosso autoconhecimento. Ao desenvolver a sua capacidade de entender as suas emoções (positivas e negativas) a pessoa consegue melhorar o seu relacionamento interpessoal entre colegas e chefias.


2. Saber aceitar as críticas.

Ninguém nasce ensinado nem a perfeição é possível em qualquer tipo de trabalho. Todos, por mais bons que sejamos, temos áreas em que não nos saímos tão bem e que por isso são alvo de críticas por parte de outros.


3. Aceitar que o trabalho nunca acaba e o que pode ser feito amanhã, pode ser feito amanhã.

Muitas vezes sentimo-nos assoberbados com a quantidade de trabalho que temos e isto faz com que tenhamos uma reação mais impulsiva e desajustada com aqueles que nos rodeiam.


4. Ocupar o tempo livre com atividades que lhes dão prazer.

Procurar uma atividade que nos dê prazer e essencialmente que nos faça não pensar em trabalho ou naquilo que temos para fazer no dia seguinte. Está comprovado que a prática de exercício físico aumenta os níveis de bem-estar e mantém-nos motivados e ativos.


5. Aprender a gerir o tempo, as prioridades e uma agenda muito solicitada.

Se as tarefas e solicitações nunca acabam e sentimos que não fizemos nada ao fim de um dia de trabalho, o segredo é aprender a gerir melhor a sua agenda. Faça uma lista de tarefas para o dia seguinte ou para o próprio dia e comece pelas tarefas mais importantes ou rápidas de despachar. Delegue o mais possível.


6. Manter-se longe de mexericos e colegas tóxicos

O “diz que disse”, a preocupação com o trabalho do colega ou com a atitude que o chefe teve num dia de maior stresse não beneficia em nada o nosso bem-estar emocional. O falar mal e alimentar o mal dizer cria somente uma onda de negatividade no clima que vivemos no trabalho.


Rita Vieira - artigo publicado na revista Progredir - edição outubro 2017

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